Um cientista americano que trabalha no desenvolvimento de uma vacina contra a gripe A revelou que espera dentro de duas ou três semanas iniciar testes clínicos em ratos de laboratório.
Suresh Mittal, um cientista da Universidade de Purdue (Indiana, EUA) que trabalha no desenvolvimento da vacina adiantou em comunicado que “gostaríamos de ter uma vacina dentro de duas ou três semanas para começar a testá-la em ratos. Estamos a tentar usar um enfoque similar, com o vírus A (H1N1) de 2009, àquele empregue no vírus H (5N1), da gripe aviária".
O cientista acredita que, usando um método que desenvolveu aquando a propagação do H5N1, poderá elaborar uma vacina que sirva para a gripe A e suas variantes.
Mittal recebeu esta semana amostras genéticas do vírus A (H1N1) e, junto com investigadores do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças, espera ter uma vacina contra a gripe A pronta num prazo de alguns meses.
O cientista americano e os especialistas do CDC usaram em 2006 um adenovírus - vírus de um resfriado comum - como base para transportar um gene do H (5N1).
"Uma vez que esse adenovírus [H (5N1)] não se reproduz e não parece causar doenças em humanos, isso transforma-o num vírus adequado para desenvolver vacinas contra a influenza", afirmou Mittal.
Fontes: http://noticias.pt.msn.com/article.aspx?cp-documentid=16665021
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Vírus da gripe suína é catalogado como A/H1N1!
Vírus da gripe suína
Os pesquisadores catalogaram o vírus da gripe suína, que já provocou mais de 100 mortes no México, de A/H1N1. O H1N1 é o vírus comum da gripe humana. Vários subtipos de vírus já foram encontrados nos porcos, como o H1N2, H3N1 e até o H3N2, que passou dos humanos para os porcos.
Segundo as autoridades de saúde, o maior risco da transformação do atual surto em uma epidemia mundial - uma pandemia - não está na infecção de seres humanos por porcos, mas na transmissão entre humanos, quando o vírus sofre mutações e pode se tornar mais agressivo.
O que significa A/H1N1?
A letra A indica o tipo mais variável de vírus, com potencial de fazer adoecer o maior número de pessoas. Os vírus da gripe humana são classificados em A, B ou C, de acordo com esse critério.
A letra H, de H1N1, é a inicial de hemoglutinina, uma proteína localizada na superfície externa do vírus e que ele utiliza para se fixar nas células humanas. O nome vem da aglutinação das células do sangue.
A letra N, de H1N1, é a inicial de neuraminidase, uma proteína que quebra os açúcares da célula sob ataque para liberar novos vírus.
Como as duas proteínas localizam-se no lado externo do vírus, são elas que o sistema imunológico detecta e que os cientistas procuram alvejar na busca por formas de matar o vírus.
Existem 16 tipos de hemoglutinina e 9 tipos de neuraminidase. Apenas as hemoglutininas 1, 2 e 3 ocorrem nos seres humanos (daí os H1, H2 e H3 nas denominações dos vírus). Da mesma forma, apenas as neuraminidases N1 e N2 são frequentes no ser humano.
Os outros tipos são encontrados em aves. Como não ficam gripadas - os vírus atacam seu sistema digestivo e não o sistema respiratório - as aves migratórias misturam os vírus em escala mundial.
- Maior risco da gripe suína está na transmissão entre humanos e não entre porcos e humanos ;D
Os pesquisadores catalogaram o vírus da gripe suína, que já provocou mais de 100 mortes no México, de A/H1N1. O H1N1 é o vírus comum da gripe humana. Vários subtipos de vírus já foram encontrados nos porcos, como o H1N2, H3N1 e até o H3N2, que passou dos humanos para os porcos.
Segundo as autoridades de saúde, o maior risco da transformação do atual surto em uma epidemia mundial - uma pandemia - não está na infecção de seres humanos por porcos, mas na transmissão entre humanos, quando o vírus sofre mutações e pode se tornar mais agressivo.
O que significa A/H1N1?
A letra A indica o tipo mais variável de vírus, com potencial de fazer adoecer o maior número de pessoas. Os vírus da gripe humana são classificados em A, B ou C, de acordo com esse critério.
A letra H, de H1N1, é a inicial de hemoglutinina, uma proteína localizada na superfície externa do vírus e que ele utiliza para se fixar nas células humanas. O nome vem da aglutinação das células do sangue.
A letra N, de H1N1, é a inicial de neuraminidase, uma proteína que quebra os açúcares da célula sob ataque para liberar novos vírus.
Como as duas proteínas localizam-se no lado externo do vírus, são elas que o sistema imunológico detecta e que os cientistas procuram alvejar na busca por formas de matar o vírus.
Existem 16 tipos de hemoglutinina e 9 tipos de neuraminidase. Apenas as hemoglutininas 1, 2 e 3 ocorrem nos seres humanos (daí os H1, H2 e H3 nas denominações dos vírus). Da mesma forma, apenas as neuraminidases N1 e N2 são frequentes no ser humano.
Os outros tipos são encontrados em aves. Como não ficam gripadas - os vírus atacam seu sistema digestivo e não o sistema respiratório - as aves migratórias misturam os vírus em escala mundial.
Remédios contra a gripe suína
A Organização Mundial da Saúde afirmou que dois dos medicamentos avaliados para serem utilizados contra o novo vírus da gripe suína - o amantandine e o remantandine - mostraram-se ineficazes.
Contudo, o vírus está cedendo com o uso de dois outros medicamentos - o oseltamivir e o zanamivir. Medicamentos feitos com esses dois princípios ativos estão em comercialização hoje, com os nomes comerciais de Tamiflu e Releza, respectivamente.
A Organização Mundial da Saúde afirmou que dois dos medicamentos avaliados para serem utilizados contra o novo vírus da gripe suína - o amantandine e o remantandine - mostraram-se ineficazes.
Contudo, o vírus está cedendo com o uso de dois outros medicamentos - o oseltamivir e o zanamivir. Medicamentos feitos com esses dois princípios ativos estão em comercialização hoje, com os nomes comerciais de Tamiflu e Releza, respectivamente.
Risco de pandemia
O México já confirmou 103 mortes causadas pelo vírus até esta segunda-feira. Já há notificações de casos também nos Estados Unidos e Canadá e há suspeitas de pessoas contaminadas na Europa, Israel e na Nova Zelândia.
Não há vacina disponível para o vírus. As atuais vacinas contra a gripe não imunizam contra o A/H1N1. Como ele é um vírus novo, a quase totalidade da população ainda não possui imunidade natural contra ele, o que aumenta o seu poder de infecção e a possibilidade de causar complicações sérias.
Apesar disso, o Ministério da Saúde no Canadá divulgou nota afirmando que os casos verificados até o momento naquele país estão se mostrando mais leves do que os verificados no México.
O México já confirmou 103 mortes causadas pelo vírus até esta segunda-feira. Já há notificações de casos também nos Estados Unidos e Canadá e há suspeitas de pessoas contaminadas na Europa, Israel e na Nova Zelândia.
Não há vacina disponível para o vírus. As atuais vacinas contra a gripe não imunizam contra o A/H1N1. Como ele é um vírus novo, a quase totalidade da população ainda não possui imunidade natural contra ele, o que aumenta o seu poder de infecção e a possibilidade de causar complicações sérias.
Apesar disso, o Ministério da Saúde no Canadá divulgou nota afirmando que os casos verificados até o momento naquele país estão se mostrando mais leves do que os verificados no México.
- Maior risco da gripe suína está na transmissão entre humanos e não entre porcos e humanos ;D
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