quarta-feira, 26 de novembro de 2008

''Dar sangue rejuvenesce e faz bem à saúde''

José Paula, o maior dador de sangue dos Hospitais Universitários de Coimbra, falou ao 'CM' sobre o seu recorde.

- É dador há mais de vinte anos. Porquê?
José Paula – Porque uma gota de sangue pode salvar uma vida e eu sinto-me bem ao fazê-lo. Dar sangue rejuvenesce e acho que até faz bem à saúde. Já é um hábito: dou sangue de três em três meses.
- Mas aconteceu alguma coisa que o fez começar a dar sangue?
- Quando tinha nove anos, hoje tenho 50, vi duas pessoas minhas amigas morrerem num acidente e lembro-me de ouvir o médico que foi ao local confirmar a morte dizer que se eles tivessem recebido sangue sobreviveriam. Fiquei com aquela ideia e hoje penso muito nos acidentados que precisam de transfusões.
- É em salvar vidas que pensa quando dá sangue?
– É. Já devo ter salvo algumas, mas nunca fiz questão de o dizer. Quero é que o meu sangue corra nas veias de quem precisa. Mas gostava de conhecer alguém que tivesse sido salvo por causa do meu sangue.

- Tem alguns cuidados especiais por ser dador?
– Faço a minha vida normal. Sou um bom garfo, gosto de beber, fumo uns cigarros... É preciso é ter vontade e boas intenções.
- Pensa ser dador até quando?
– Enquanto tiver saúde. Gostava de chegar pelo menos às cem colheitas.

- Incentiva outras pessoas a dar sangue?
– Sim, mas não é fácil. Já convenci a minha mulher, mas o assunto ainda é tabu para muitas pessoas que têm medo das agulhas, dos contágios... Não há que ter medo.
- Hoje recebe uma medalha de ouro dos HUC por ter mais de sessenta dádivas. Como se sente?
– É um dia de alegria e de orgulho. Não o fiz à espera de nenhuma retribuição, mas sinto-me satisfeito com o reconhecimento.
(in correiro da manhã)

- Sangue é vida! Você pode salvar muitas delas. Seja um dador de sangue ;D

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Ressuscitação de Mamutes?

Cientistas decifraram o código genético do Mamute. É a primeira vez que se consegue obter o genoma de um animal extinto e pode abrir caminho para a recriação da espécie.

Foi decifrado o código genético do Mamute. Poderá parecer mais a notícia de um avanço científico de pouco interesse para a Humanidade, mas na verdade é a primeira vez que se obtém o genoma de um animal extinto e pode permitir a recriação da espécie no futuro.
A sequenciação do genoma do mamute, animal extinto há mais de 3.500 anos, não começou num laboratório, mas no resgate de um cadáver mumificado na remota Sibéria. Os resultados da investigação que se seguiu estão agora publicados na revista Nature.


Curiosamente, a notícia surge apenas alguns dias depois da morte de Michael Crichton, o escritor de Parque Jurássico, cuja história girava em torno da recriação de dinossauros através do seu ADN recuperado no sangue bebido por mosquitos pré-históricos.

A investigação sobre o ADN do mamute poderá trazer a história para a realidade e resgatar da extinção o antigo paquiderme peludo que os nossos antepasados caçavam.
O passo seguinte é averiguar o número de cromossomas do mamute - que poderão não ser os mesmos do seu descendente, o elefante, tal como o não são entre o chimpazé e o ser humano -; e tentar inserí-los num óvulo compatível. (in Sol)

- Para já, é apenas ficção científica! ;D