José Paula, o maior dador de sangue dos Hospitais Universitários de Coimbra, falou ao 'CM' sobre o seu recorde.
- É dador há mais de vinte anos. Porquê?
José Paula – Porque uma gota de sangue pode salvar uma vida e eu sinto-me bem ao fazê-lo. Dar sangue rejuvenesce e acho que até faz bem à saúde. Já é um hábito: dou sangue de três em três meses.
José Paula – Porque uma gota de sangue pode salvar uma vida e eu sinto-me bem ao fazê-lo. Dar sangue rejuvenesce e acho que até faz bem à saúde. Já é um hábito: dou sangue de três em três meses.
- Mas aconteceu alguma coisa que o fez começar a dar sangue?
- Quando tinha nove anos, hoje tenho 50, vi duas pessoas minhas amigas morrerem num acidente e lembro-me de ouvir o médico que foi ao local confirmar a morte dizer que se eles tivessem recebido sangue sobreviveriam. Fiquei com aquela ideia e hoje penso muito nos acidentados que precisam de transfusões.
- Quando tinha nove anos, hoje tenho 50, vi duas pessoas minhas amigas morrerem num acidente e lembro-me de ouvir o médico que foi ao local confirmar a morte dizer que se eles tivessem recebido sangue sobreviveriam. Fiquei com aquela ideia e hoje penso muito nos acidentados que precisam de transfusões.
- É em salvar vidas que pensa quando dá sangue?
– É. Já devo ter salvo algumas, mas nunca fiz questão de o dizer. Quero é que o meu sangue corra nas veias de quem precisa. Mas gostava de conhecer alguém que tivesse sido salvo por causa do meu sangue.
– É. Já devo ter salvo algumas, mas nunca fiz questão de o dizer. Quero é que o meu sangue corra nas veias de quem precisa. Mas gostava de conhecer alguém que tivesse sido salvo por causa do meu sangue.
- Tem alguns cuidados especiais por ser dador?
– Faço a minha vida normal. Sou um bom garfo, gosto de beber, fumo uns cigarros... É preciso é ter vontade e boas intenções.
– Faço a minha vida normal. Sou um bom garfo, gosto de beber, fumo uns cigarros... É preciso é ter vontade e boas intenções.
- Pensa ser dador até quando?
– Enquanto tiver saúde. Gostava de chegar pelo menos às cem colheitas.
– Enquanto tiver saúde. Gostava de chegar pelo menos às cem colheitas.
- Incentiva outras pessoas a dar sangue?
– Sim, mas não é fácil. Já convenci a minha mulher, mas o assunto ainda é tabu para muitas pessoas que têm medo das agulhas, dos contágios... Não há que ter medo.
– Sim, mas não é fácil. Já convenci a minha mulher, mas o assunto ainda é tabu para muitas pessoas que têm medo das agulhas, dos contágios... Não há que ter medo.
- Hoje recebe uma medalha de ouro dos HUC por ter mais de sessenta dádivas. Como se sente?
– É um dia de alegria e de orgulho. Não o fiz à espera de nenhuma retribuição, mas sinto-me satisfeito com o reconhecimento. (in correiro da manhã)
- Sangue é vida! Você pode salvar muitas delas. Seja um dador de sangue ;D
– É um dia de alegria e de orgulho. Não o fiz à espera de nenhuma retribuição, mas sinto-me satisfeito com o reconhecimento. (in correiro da manhã)
- Sangue é vida! Você pode salvar muitas delas. Seja um dador de sangue ;D
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